Para que serve a utopia?

"A Utopia está no horizonte. Eu sei muito bem que nunca a alcançarei. Se eu caminho dez passos, ela se distanciará dez passos. Quanto mais a procure, menos a encontrarei. Qual sua utilidade, então? A utopia serve para isso, para caminhar!"
Fernando Birri (diretor de cinema)
http://www.youtube.com/watch?v=Z3A9NybYZj8

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

"Você não sabe o quanto eu caminhei pra chegar até aqui...

E há 25 dias da defesa da minha Dissertação de Mestrado publico, para quem tiver interesse, a minha história acadêmica e pessoal - Memorial Descritivo no mundo acadêmico. A história de como foi chegar até aqui... Como ao longo da minha vida essa história se construiu e hoje faz parte do que sou como pessoa e profissional.



   Contar a própria história depois que se perde a espontaneidade da infância é tarefa difícil. O esforço nas lignhas a seguir será para apresentar um pouco das minha trajetória profissional, dos meus projetos e das realizações, sem deixar de lado o sentido humano, a pessoa que há por trás de cada realização.
Costumo me descrever nas redes sociais com uma única frase: “Tenho alma de artista, sou um gênio sonhador e romântica[1]”. Mas apresentando-me por um lado profissional e mais objetivo, usaria apenas duas palavras: Pedagoga, idealista. No entanto, são duas palavras que carregam muitas histórias e é isso que contarei a seguir. A história de uma jovem ituana que, aos 20 anos, saiu da pequena cidade provinciana para cursar Pedagogia na Unicamp, ainda sem nem imaginar tudo o que estava para ver e viver.
 
  

A

 história desta Dissertação de Mestrado inicia-se muito antes do meu ingresso no Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Educação da Unicamp. Ainda que na época eu nem desconfiasse, essa história inicia-se em 2005, quando comecei a atuar como estagiária na Comissão de Ensino de Graduação em Medicina. Mas o caminho até chegar à Unicamp tem muitas histórias que merecem ser contadas, pois fazem parte da pessoa que sou hoje.

Nasci em 1984 e apenas no ano de 1990 comecei a vida escolar quando, com seis anos, iniciei, com muito choro, minha trajetória escolar na Escola Municipal de Educação Infantil Prof. Mário Macedo. Concluído o que se chamava na época 3ª fase do pré, fui para a tão desejada “escola grande”, na qual eu teria minha irmã mais velha, Lilian, para compartilhar os medos de estar longe de casa. Em 1991 iniciei a primeira série do ensino fundamental na Escola Estadual de 1º e 2º graus Regente Feijó, onde aprendi a ler e escrever as primeiras palavras e a fazer as primeiras contas com a “Tia Regina”, professora querida das 1ª e 2ª séries. Permaneci nessa escola até a 3ª série quando mudei, com muita lamentação, para o Centro Educacional SESI de Itu, onde concluí o Ensino Fundamental em 1998.

No ano de 1999 iniciei o Ensino Médio no Colégio Guimarães Rosa (atualmente César Lattes), colégio particular que utilizava o material apostilado da rede Integral. O colégio na época era apenas focado no vestibular, como se não existisse nenhuma outra possibilidade após o ensino médio. Apesar da crítica, o sistema ajudou-me a focar na meta de cursar uma Universidade pública, ainda que eu não soubesse o por quê dessas “imposições”. Mesmo com esse desejo, foi apenas em 2001, já no terceiro ano do ensino médio, que realmente me dediquei aos estudos no intuito de encarar o temido vestibular.  O objetivo na época era o curso de Artes Cênicas. Foi nesse ano também que comecei a fazer cursos de teatro.

Apesar de ter passado para a segunda fase, não fui aprovada. E o teste de aptidão mostrou que eu precisaria de mais dedicação se desejasse mesmo seguir essa carreira. Um ano de cursinho, mais dedicação no teatro, e no fim de 2002 eu estava novamente prestando a prova da Unicamp para o curso de Artes Cênicas. Mais uma vez cheguei até a segunda fase, mas mais uma vez, não deu.

Lidar com a decepção nunca é fácil, e dessa vez, em especial, foi bastante difícil. Era 2003 e eu não estava na Universidade como muitos dos meus amigos, eu estava trabalhando em uma empresa, cinco dias por semana, quase nove horas por dia. O que mantinha meu entusiasmo na época eram o curso de inglês e os ensaios no grupo de teatro.

A rotina de uma empresa me dava cada dia mais a certeza de que esse não era o tipo de trabalho o qual eu desejava me dedicar e, portanto, perto das inscrições para o vestibular Unicamp 2004, repensei minha vida, os meus desejos e lembrei-me da época em que eu pensava no curso de Pedagogia e, sem grandes reflexões, confesso, inscrevi-me, mais uma vez, para fazer, mais uma vez a temida prova, mas dessa vez para o curso de Pedagogia.

Com as apostilas do cursinho do ano anterior, tentava rever um pouco das matérias nos horários livres e aos finais de semana e foi assim que cheguei até a segunda fase. Provas feitas, restava a expectativa em aguardar, mais uma vez, pelo resultado. Tamanha era a ansiedade ao esperar, pelo terceiro ano consecutivo, por isso. E como demorou a chegar esse dia. Lembro-me perfeitamente: estava no trabalho, era 04 de fevereiro de 2004, pouco mais de 16 horas, quando saiu a tão aguardada lista com os aprovados no vestibular da Unicamp. No meio de tantos nomes, dessa vez, o meu também estava lá. Eu finalmente havia conseguido! Pude dar adeus à vida em um emprego de assistente administrativo, que nada tinha a ver comigo, e finalmente seguir a vida universitária que eu tanto havia desejado nos últimos três anos.

Março de 2004 foi o início de tudo. A Unicamp era um mundo estranho. Siglas, caminhos confusos, pessoas estranhas... Um novo universo a desvendar. Foi já nas primeiras semanas, durante a calourada, que fiz algumas das amigas com as quais dividi as risadas, as lágrimas, as dificuldades, as festas, e as tantas coisas da vida universitária. Carol, Clíssia e Gabi, amizedes que, apesar das distâncias mantemos até hoje.

No final de 2004 comecei a trabalhar como bolsista SAE[2] na Escola Municipal de Educação Infantil Maria Célia Pereira que, na época, estava localizada dentro do campus da Unicamp. Ao final do ano surgiu a oportunidade de ser “efetivada” como estagiária[3] o que exigia que eu mudasse o curso para o período noturno. E assim o fiz. Ótima experiência, mas por outro lado eu deixava de lado algumas das vivências universitárias que eu considerava importante para a minha formação.

Assim, surgiu na Comissão de Ensino de Graduação do Curso de Medicina da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp um processo seletivo para um estágio junto à assessora pedagógica e decidi me inscrever. Chegando ao final do processo, lembro-me até hoje do telefonema da Professora Angélica e dos acertos para a vaga. Eu havia conseguido! Na época eu não tinha uma ideia clara do que faria. Mas poderia voltar a estudar com a minha turma do período vespertino e ter uma nova experiência na área pedagógica. Encerrava assim o primeiro semestre de 2005: despedida da EMEI, expectativa para iniciar um novo estágio no segundo semestre.

Por uma estupidez da vida, ou, o que acredito mais, estupidez de uma sociedade com desigualdades sociais colossais, nas férias de julho, em uma viagem rápida para a Praia Grande perco meu pai para a violência em um assalto num sábado de manhã. O recomeço agora seria outro. Aprender a conviver com um medo mais latente e aprender a lidar com uma saudade que não teria fim nunca mais. As coisas eram mais fáceis estando em Campinas, confesso.

Em setembro inicio efetivamente as atividades na FCM[4]. No início era apenas uma maneira de ajudar a custear os gastos da vida universitária em Barão Geraldo. Com o tempo o interesse pela temática Educação médica foi crescendo. O primeiro grande ponto dessa história foi a minha participação no 44º COBEM[5] em Gramado no ano de 2006, quando apresentei o trabalho “Avaliação docente: indicativos que podem influenciar na relação professor-aluno”. Além da apresentação do trabalho, a exposição a tantas palestras, fóruns, mesas redondas e oficinas fez crescer ainda mais o interesse pela temática.

Mesmo feliz com o curso de Pedagogia, não abandonei alguns projetos relacionados ao teatro. Foi em 2006 que cursei três disciplinas no Instituto de Artes Cênicas e fiz também um curso livre de teatro no espaço Semente de Barão Geraldo, com direito a apresentação de peça no final do ano. Uma conquista pessoal.

Foi em 2006 que me envolvi também com a Comissão de formatura e assim, ampliei o círculo de amizades. Ser da comissão trouxe muitos desafios, mas trouxe também amigas, Marcela e Nádia, que junto àquelas do início do curso são mais do que colegas de faculdade, são amigas da vida.

Em 2007 inicia a nostalgia antecipada pelo último ano da faculdade. Foi um ano vivido intensamente e que parece ter passado em pouco tempo. No segundo semestre apresentei, no 45º Congresso Brasileiro de Educação Médica, o trabalho “Habilidades docentes e a relação professor-aluno na Educação Médica” que era também parte da minha monografia de Trabalho de Conclusão de Curso, orientada pela Assessora Pedagógica do Núcleo de Avaliação e Pesquisa em Educação médica da FCM, Dra. Silvia M. R. R. Passeri.

No dia 1º de Dezembro aconteceu o Baile de Formatura e depois dele iniciaram todas as despedidas: do apartamento dividido com as amigas; do estágio; da rotina com as amigas. Parecia uma vida vivida em quatro anos, e como era difícil dizer adeus para tudo isso.

Em 2008, consegui um contrato, financiado pelo Programa Nacional de Reorientação da Formação Profissional em Saúde-Pró-Saúde, para orientação pedagógica na Faculdade de Medicina da PUC-Campinas. Os primeiros passos por lá não foram fáceis, mas foram de grandes lições e produções. Foram dois contratos neste ano e um aprendizado para toda a vida.

No intuito de dar continuidade aos estudos, já no primeiro semestre, procurei na Faculdade de Educação da Unicamp por disciplinas que me aproximassem do tema que eu tinha interesse em estudar e me deixassem um pouco mais próxima da vida universitária novamente. Foi quando encontrei a disciplina “Filosofia e Teoria do Currículo da Educação Superior” que vinha ao encontro dos meus interesses. O projeto de cursar o mestrado começou efetivamente ao cursar a disciplina em 2008, momento em que tive o prazer de conhecer a professora Elisabete Pereira que tão pronta e carinhosamente me autorizou a frequentar as aulas como aluna ouvinte.

Esse curso foi um divisor de águas em minha vida acadêmica. A Teoria da Educação Geral trouxe fundamentação a muitas das minhas indagações sobre a formação profissional que eu percebia não responder às necessidades sociais, mas que, até então, eu não sabia como articular em um projeto. Foi a partir de então que consegui desenvolver um projeto de pesquisa. A decepção foi saber que o GEPES[6], grupo coordenado pela professora Elisabete, no qual eu desejava ingressar como mestranda, não abriria vagas para novos mestrandos no processo seletivo para o ano letivo de 2009.

Pensei que essa seria uma oportunidade para conhecer novos grupos e, portanto, procurei conhecer melhor o PES[7]. Meu projeto, neste momento, tinha como objetivo analisar os elementos significativos durante a graduação do estudante de medicina que possibilita a sua formação e seu desenvolvimento como médico. Eu procurava entender de forma específica qual a motivação em tornar-se médicos dos estudantes; as influências dessa escolha; as principais dificuldades durante o curso; as expectativas diante da profissão; a ideia de “ser médico” entre ingressantes e estudantes do internato. O projeto foi aprovado, fui aprovada também na prova escrita, chegando até a entrevista, mas não fui selecionada.

A frustração foi grande. Muito. Um medo do futuro que se evidencia quando as coisas não saem como planejadas, principalmente quando se deseja tanto uma coisa. Mas depois de ter dado a tristeza o tempo que ela merecia, era hora de olhar para o futuro novamente.

Ano novo, vida nova, emprego novo. Comecei a ser professora polivalente de um 4º ano do Ensino Fundamental de uma Escola Particular. A experiência era gratificante, mas o incômodo com a inconsistência pedagógica fazia com que eu vivesse um conflito constante. Eu queria mais.

Voltei a estudar. Por indicação das professoras Elisabeth Mercuri e Soely Polydoro na entrevista do processo seletivo para o mestrado no ano anterior, procurei conhecer melhor o CEDESS[8] da Unifesp. As inscrições para o processo seletivo para o Curso de Especialização em Educação em Saúde estavam abertas e decidi que era hora de arriscar novamente. Dessa vez tudo deu certo. Em maio de 2009 iniciei o curso nutrida por novas expectativas!

O curso trouxe alegrias e decepções. Mas o saldo final é indiscutivelmente positivo. Fiz amizades que me enriqueceram como pessoa; conheci uma nova realidade acadêmica, ampliei os estudos na área de Educação em Saúde e ainda adquiri mais confiança para participar novamente do processo seletivo para o mestrado no Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Educação da Unicamp.

No segundo semestre de 2009 fui chamada para o terceiro contrato na PUC-Campinas, trabalho que conciliei com a docência no Ensino Fundamental e com os estudos na pós-graduação. Os passos lá a essas alturas já estavam bem mais fáceis e prazerosos, e o resultado dos trabalhos realizados durante todo o período foram dois resumos enviados, aprovados e apresentados no 47º Congresso Brasileiro de Educação Médica. Um apresentado pela Profa. Maria Alice A. Garcia – “Potencialidades e fragilidades nas Avaliações do Curso”, e outro apresentado por mim – “Análise do Teste de Progresso: 2001 a 2008”.

Junto a isso estava em andamento o processo seletivo para o mestrado e desta vez eu concorria à vaga para mestranda no GEPES. Após toda a ansiedade de passar por um processo de quase seis meses que inclui avaliação do projeto, prova escrita e entrevista, veio a recompensa! No dia 17 de dezembro de 2009 eu estava, finalmente, aprovada.

Após um réveillon em Paraty cheio de histórias para contar, inicio 2010 com a vida renovada e decidida a dedicar-me exclusivamente ao mestrado. Dediquei-me às disciplinas e aproveitei para frequentar os tantos eventos que a Unicamp oferece quase que cotidianamente.

Encerrado o primeiro semestre, começam a surgir as primeiras dúvidas quanto ao Projeto de Pesquisa de Mestrado. Se passar pelo processo seletivo era difícil, decidir sobre o foco do projeto após cursar tantas disciplinas e ser exposta a tantas e interessantes novas ideias, era ainda mais. O projeto de ingresso parecia não atender mais a todos os meus interesses de estudo.

Em novembro finalizo o curso de especialização e apresento no Congresso Brasileiro de Educação Médica o trabalho de conclusão do curso – “Humanização no Ensino Médico: um estudo da literatura”, orientado pela Professora Doutora Sylvia Batista.

No Mestrado as incertezas continuavam. Foram muitas ideias que não prosperavam. Muitas lamentações, muitas conversas, muitas leituras e muita ansiedade! O primeiro ano do mestrado estava terminando e eu não tinha definido ainda um novo projeto para dedicar-me.

Já em 2011, o início da Pesquisa no Projeto Observatório da Educação (Edital Capes), aliado às minhas indagações sobre a formação dos professores proporcionadas pela prática em 2009, levou-me a refletir sobre como esse era um foco que eu também gostaria de dar atenção especial. Passei por um período de inúmeras tentativas de agregar em um único projeto, um objetivo que abarcasse a formação médica e a formação de professores de forma coerente.

Comecei a participar, também em 2011, do Grupo de Avaliação do ProFIS[9] no NEPP[10] e isto foi definitivo na configuração do meu novo Projeto de Pesquisa. Ao estudar um pouco sobre a avaliação de impacto, comecei a definir o trabalho que apresento hoje.

2011 foi também um ano marcado por mais uma perda irreparável. E como é difícil ter a certeza do nunca mais. Ainda assim, foi o ano em que profissionalmente, finalmente, as coisas começaram a surgir segundo o clichê “quando menos se espera, as coisas acontecem”. No segundo semestre fui convidada a assumir, no Colégio onde cursei o Ensino Médio, e estava no momento desenvolvendo um projeto extracurricular de autorregulação da aprendizagem, a disciplina “Ética e Cidadania” para o Ensino Fundamental II. Sem pensar e muito feliz, aceitei rapidamente. Um dia depois sou convidada a participar de uma seleção curricular para a tutoria da parte presencial do curso Ética, Valores e Cidadania na Escola. Fui selecionada!

O curso é oferecido pela USP no âmbito do Programa UNIVESP e tem como objetivo oferecer aos profissionais da Educação do Estado de São Paulo conhecimentos sobre ética na educação, sobre os processo de construção de valores socialmente desejáveis e seus reflexos para o desenvolvimento da cidadania ativa, além de oferecer acesso à pesquisa acadêmica sobre tais temáticas. Não poderia ser melhor e ter mais sentido com tudo que vinha realizando. O curso é semipresencial com encontros semanais obrigatórios para o desenvolvimento de projetos colaborativos, baseados nos princípios da Aprendizagem Baseada em Problemas e na realidade cotidiana das escolas. Os projetos são orientados pelos tutores dos pólos.

Assim, tornei-me tutora de uma das turmas do pólo Unicamp do curso de especialização em Ética, Valores e Cidadania na Escola e desde então sou professora de Ética e Cidadania de adolescentes que me instigam, encantam-me e fazem com que eu me apaixone a cada dia mais pela docência; e sou também tutora de professores-estudantes que me mostram que o idealismo não é “coisa de jovem idealista que ainda vai se decepcionar muito com a realidade profissional”, mas sim uma crença de quem acredita na Educação como forma de transformação social.

No COBEM de 2011 apresentei, na modalidade de Colóquio, o trabalho “Caminhos curriculares nos cursos médicos em 10 anos de DCNs” realizado com a Professora Elisabete Pereira.

Em 2012, qualificada[11], prossegui com a pesquisa do mestrado, conciliando-a com as minhas atividades de professora, tutora e pesquisadora no NEPP sobre o ProFIS. O trabalho no Núcleo resultou em uma publicação junto das pesquisadoras Ana Maria Carneiro[12] e Cibele Yahn de Andrade[13] do artigo “Formação interdisciplinar e inclusão social – o primeiro ano do ProFIS”.

Essas são as atividades que desempenho com muito prazer e orgulho e que, por um acaso da vida, completam-se entre si e a mim, auxiliam-me a ser o que hoje sou e me faz acreditar que a formação ética pode e deve ser vivenciada nas escolas em todo e qualquer nível de ensino. Que é a partir de uma formação mais humana, pautada na ética e com reflexão crítica que poderemos desenvolver uma sociedade mais justa e verdadeiramente democrática. São essas ideias que se refletem no trabalho “A formação universitária e o exercício profissional: a avaliação de médicos e pedagogos egressos da Unicamp” que agora apresento.



[1] Música “Lindo Balão Azul”, Grupo Balão Mágico.
[2] Bolsa trabalho do Serviço de Apoio ao Estudante (SAE)
[3] Diferente da Bolsa trabalho o programa de estágio não leva em consideração o perfil socioeconômico dos alunos e tem carga horária maior que o programa da Bolsa Trabalho SAE.
[4] Faculdade de Ciências Médicas
[5] Congresso Brasileiro de Educação Médica
[6] GEPES – Grupo de Estudos e Pesquisa sobre Educação Superior
[7] PES – Psicologia da Educação Superior
[8] CEDESS – Centro de Desenvolvimento da Educação Superior em Saúde
[9] ProFIS – Programa de Formação Interdisciplinar da Unicamp
[10] NEPP – Núcleo de Estudos de Políticas Públicas
[11] O Exame da Qualificação do Mestrado aconteceu em novembro de 2011.
[12] Pesquisadora do Núcleo de Estudos de Políticas Públicas (NEPP) da Unicamp. Doutora em Política
Científica e Tecnológica e mestre em Sociologia pela Unicamp. Graduada em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Goiás. Coordenadora do Grupo de Estudos sobre Organização da Pesquisa e da Inovação (GEOPI/DPCT/Unicamp).
[13] Pesquisadora do NEPP. Doutoranda em Economia do Setor Público pelo Instituto de Economia da
Unicamp e graduada em Ciências Sociais pela Universidade Estadual de São Paulo (Unesp).

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