Para que serve a utopia?

"A Utopia está no horizonte. Eu sei muito bem que nunca a alcançarei. Se eu caminho dez passos, ela se distanciará dez passos. Quanto mais a procure, menos a encontrarei. Qual sua utilidade, então? A utopia serve para isso, para caminhar!"
Fernando Birri (diretor de cinema)
http://www.youtube.com/watch?v=Z3A9NybYZj8

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

REVEILLON DE FRIDA

Dessa vez Frida decidiu que ficaria em casa, sóbria, lembraria de tudo que se passara e se obrigaria a ter pensamentos otimistas sobre o ano que está para chegar.

Lembrou da última virada, uma viagem com as amigas. Era o mais fiel que conseguia lembrar com sua própria memória, do resto, a amnésia alcoólica não lhe permitia maiores lembranças, apenas lembranças alheias lhe traziam maiores informações, coisas que preferia esquecer, ou nem saber. Mas gostava de se lembrar dos gringos – “little Kiss for luckyyyyy!” – da champagne, das fotos e até mesmo da chuva que lhe lavara a alma e levara embora seu chinelo cor de rosa, novinho!

A ceia de 1º de ano oferecia as melhores guloseimas de uma viagem de jovens sem muito dinheiro. Cerveja sem gelo, coca-cola idem, rafitos, alguns biscoitos, balas e chicletes. Tudo isso regado à falta de água potável e energia elétrica, risadas e a incerteza quanto a como e quando voltar pra casa. 

Pra quem começou na lama, literalmente, era otimismo demais esperar por um ano com muito sucesso. Frida tentou, insistiu, comemorou por vitórias que nunca vieram e se viu vítima de teorias conspiratórias inexistentes, mas que eram a única explicação pra tanta coisa errada num ano que prometia...

Também, não prometia tanto assim. Frida dedicou-se aos estudos e sentia-se incompleta. Dedicou-se a um amor; leve engano. Dedicou-se a um esporte. Mas o vazio continuava lá e Frida decidiu que seria mãe. Sem o apoio de seus amigos, tomou essa decisão. Encontrava-se no auge de sua idade fértil e não poderia desperdiçar essa chance, como tantas outras que já desperdiçara...

Essa certeza não durou muito tempo. De novo na noite, Frida logo desistiu, por enquanto ao menos. E assim Frida estava novamente no rastapé. Mais madura, dona de uma segurança invejável e um sorriso enigmático que lhe trouxera algumas conquistas noturnas, mas que apenas lhe somavam números e a retomada de uma auto-estima vazia. Frida queria mais. Sempre.

Decidiu que seria mais séria, arrumaria um emprego, se dedicaria mais à família e seria uma mulher digna de sua idade. Nada mais de cervejinha em botecos copo sujo, apenas vodka em um único bar, onde já conquistara a simpatia dos garçons. Mais chique. 

Frida estava traçando um caminho, mas incerta de estar na direção certa. Ao menos tentou. Tenta. Tentará. E para começar será assim, passará o réveillon sóbria, e apesar dos pesares, ao menos terá certeza de onde e com quem dormiu no primeiro dia do ano. 

10 COISAS


Encerrando 2010 com 10 coisas sobre mim... 

1. Falo muito, sem filtro.
2. Penso demais!
3. Implico!
4. Sou dona de um romantismo não declarado
5. Sou insegura.
6. Tenho medo do futuro. Muito.
7. Amo meus amigos!
8. Adoro cachorros (menos pincher! rs)
9. Gosto de parecer engraçada
10. Não vivo sem música

Tudo não necessariamente nessa mesma ordem...

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

AGORA SIM, MUDEI!

[...] Agora sim, mudei
Nascendo outra vez
Meu coração é novo
E corre o risco de
Encontrar alguém
Que saiba mais de mim
E diga agora sim
Que voe bem mais alto
Sem ter medo de errar também....

domingo, 5 de dezembro de 2010

MAMÃE NOEL

Sabe por que Papai Noel não existe? Porque é homem. Dá para acreditar que um homem vai se preocupar em escolher o presente de cada pessoa da família, ele que nem compra as próprias meias? Que vai carregar nas costas um saco pesadíssimo, ele que reclama até para colocar o lixo no corredor? Que toparia usar vermelho dos pés à cabeça, ele que só abandonou o marrom depois que conheceu o azul-marinho? Que andaria num trenó puxado por renas, sem ar-condicionado, direção hidráulica e air-bag? Que pagaria o mico de descer por uma chaminé para receber em troca o sorriso das criancinhas? Ele não faria isso nem pelo sorriso da Luana Piovani! Mamãe Noel, sim, existe.

Quem é a melhor amiga do Molocoton, quem sabe a diferença entre a Mulan e a Esmeralda, quem conhece o nome de todas as Chiquititas, quem merecia ser sócia-majoritária da Superfestas? Não é o bom velhinho.

Quem coloca guirlandas nas portas, velas perfumadas nos castiçais, arranjos e flores vermelhas pela casa? Quem monta a árvore de Natal, harmonizando bolas, anjos, fitas e luzinhas, e deixando tudo combinando com o sofá e os tapetes? E quem desmonta essa parafernália toda no dia 6 de janeiro?

Papai Noel ainda está de ressaca no Dia de Reis. Quem enche a geladeira de cerveja, coca-cola e champanhe? Quem providencia o peru, o arroz à grega, o sarrabulho, as castanhas, o musse de atum, as lentilhas, os guardanapinhos decorados, os cálices lavadinhos, a toalha bem passada e ainda lembra de deixar algum disco meloso à mão?

Quem lembra de dar uma lembrancinha para o zelador, o porteiro, o carteiro, o entregador de jornal, o cabeleireiro, a diarista? Quem compra o presente do amigo-secreto do escritório do Papai Noel? Deveria ser o próprio, tão magnânimo, mas ele não tem tempo para essas coisas. Anda muito requisitado como garoto-propaganda.

Enquanto Papai Noel distribui beijos e pirulitos, bem acomodado em seu trono no shopping, quem entra em todas as lojas, pesquisa todos os preços, carrega sacolas, confere listas, lembra da sogra, do sogro, dos cunhados, dos irmãos, entra no cheque especial, deixa o carro no sol e chega em casa sofrendo porque comprou os mesmos presentes do ano passado?

Por trás do protagonista desse megaevento chamado Natal existe alguém em quem todos deveriam acreditar mais.

Martha Medeiros

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

HÁ EXATOS 3 ANOS...






DEZEMBRO

E já se foram 11 meses de 2010...
Inicia-se o último mês do ano. Papais Noel nas ruas, árvores enfeitadas, luzinhas, e aquele espírito de retrospectiva 2010 com promessas para 2011... e, apesar de achar tudo meio bobagem, já começo a pensar na minha listinha. 

Por enquanto, mantenho o lema “Todo dia enfrente pelo menos uma coisa que te meta medo de verdade”; adicionei o “Não ature gente de coração leviano” e esse é um que quero seguir à risca, e também onde mais tenho medo de falhar... 

Também fico com o “cante!”; “dance!” e proponho-me que seja mais, muito mais que em 2010.  Penso ser difícil não me preocupar com o futuro, nessa época parece que ele está ainda mais próximo, uma bobagem, mas minha preocupação é ainda maior... 

Tentarei também não me sentir (tão) culpada por não saber o que fazer da vida aos 20 e poucos, e acreditar que serei uma quarentona interessante por isso... rs

Saindo um pouquinho do “Filtro Solar”, em 2011 irei também:

Qualificar e estar às portas de ser Mestre em Educação!

Fazer uma nova poupança...

Manter o peso... 
Estudar Arte...

Fazer dança contemporânea, talvez teatro novamente...
Conhecer um novo Estado brasileiro e um novo país...

Participar de um Congresso que nunca estive antes... Manter a freqüência nos que participei nos últimos anos...

E se nada disso der certo, procuro um circo e vou levar uma vida mambembe...

terça-feira, 30 de novembro de 2010

IGUALDADE - MONOBLOCO



A injustiça vem do asfalto pra favela
Há discriminação à vera
Chegam em cartão postal
Em outdoor a burguesia nos revela

Que o pobre da favela tem instinto marginal
E o meu povo quando desce pro trabalho
Pede a Deus que o proteja
Dessa gente ilegal, doutor
Que nos maltrata e que finge não saber
Que a guerra na favela é um problema social

Eu não sou marginal
Eu só imploro a igualdade pra viver, doutor
No meu Brasil
Que o negro construiu

A injustiça tem o colarinho branco
Usa sapato e tamanco compra tudo que quiser
Tem limusine, avião, BMW
Compra sua imunidade só pra agir de má fé
Enquanto isso os favelados vão sofrendo
E por aqui vou escrevendo
E vou cantando a minha dor, doutor
Indignado com tanta corrupção
Que maltrata os inocentes e alivia o ladrão

Com o tal do mensalão

Eu só imploro a igualdade pra viver, doutor
No meu Brasil
Que o negro construiu

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

RIO DE JANEIRO, ORTEGA Y GASSET, CAPITÃO NASCIMENTO...

Ortega y Gasset, filósofo espanhol, em 1930, disse em seus discursos a estudantes universitários que “a consciência pública, hoje, não sofre outra pressão nem recebe outra ordem que não sejam as que lhe advém dessa ínfima espiritualidade bafejada pelas colunas do jornal. [...] Devido ao abandono de outros poderes o jornalista ficou encarregado de alimentar e dirigir a alma pública [...]

[...] a visão jornalística deforma essa verdade, reduzindo o atual ao instantâneo e o instantâneo ao retumbante. [...] Quanto mais importância substantiva e duradoura tenha uma coisa ou pessoa, o s jornais falarão menos dela e, em compensação, destacarão em suas páginas o que esgota sua essência de ser um “acontecimento” e de suscitar uma notícia.

[...]

É, portanto, questão de vida ou morte para a Europa retificar situação tão ridícula. Para isso a Universidade, como tal, tem de intervir na atualidade, tratando os grandes temas em vigor a partir de seu próprio ponto de vista – cultural, profissional ou científico. [...] há de impor-se como um “poder espiritual” superior diante da Imprensa. (Ortega y Gasset, J. Missão da Universidade. Ed. UERJ, 1999)

80 anos se passaram desde os discursos do filósofo, mas continuam, em pleno Século XXI, contemporâneos os temas de que trata. Defendendo uma reforma de Estado e de Universidade, para formação de um cidadão culto, critica bravamente a influência desvirtuosa da Imprensa.

Ortega y Gasset, século XX, Espanha. José Padilha, Século XXI, Brasil. O que podem ter em comum? O mesmo cenário lamentável de uma Imprensa manipuladora. Basta pensar um pouquinho e tirar suas próprias conclusões.

Achou Tropa de Elite um “puta” filme? Mas e a realidade?

Delirou quando o Capitão Nascimento conseguiu prender os verdadeiros “inimigos” da história? Mas na vida real ainda torce para que os policiais subam lá e matem todos os bandidos da favela?

A Imprensa conseguiu te convencer de que a população está mesmo de acordo com a ação policial? Que população?

Ok. A Unidade da Polícia Pacificadora toma tudo. Está tudo em paz. E quem saiu de lá, vai pra onde? Sobrevive como? Expulsar “o problema” de um lugar é, efetivamente, resolver o problema da violência?

“O inimigo agora é outro.”

“O sistema é foda, e ainda vai morrer muito inocente.” Capitão Nascimento.

E as Universidades, o que tem feito como formadoras dos cidadãos? As que estão na mão do poder público continuam cada dia mais esquecidas e desacreditadas... Para isso não faltam FATECs, PRO UNIs e UNIs qualquer coisa...

“Se um país for politicamente vil, será em vão esperar qualquer coisa de sua escola mais perfeita.” Ortega y Gasset


terça-feira, 23 de novembro de 2010

HOJE NUNCA, UM DIA TALVEZ...

Não tem nada mais furado do que promessa de nunca ou para sempre; juramento, idem; porque quando menos se espera lá está você em situações em que jamais se imaginou.

Você nunca se imaginou saindo na night, bebendo um pouco além da conta e ficando com mais de um cara na mesma noite e ainda era enfática na crítica a quem fazia isso. Passa-se o tempo e lá está você fazendo tudo isso numa tentativa de ser feliz!

Você nunca imaginou viver uma paixão proibida, um amor torto, apesar de já ter gritado aos quatro cantos “Consideraaamos justa toda forma de amooor” e lá está você, apaixonada e mais enrolada que cabelo de anjo idealizado com um cara comprometido.

Abominava sexo casual, achava inadmissível qualquer tipo de traição, seguia os preceitos da igreja e agora tudo isso passa a fazer parte da teoria da relatividade!

A isso chamo crescer, amadurecer e perceber que nada é pra sempre, e que “nunca” é mais mutável que lagarta no casulo.

Por isso é melhor não prometer nada. Não dar garantias pessoais. A garantia pode ser um olhar, um sorriso. A transparência que deixa quem quiser saber o que importa de verdade.

Sem essa de promessas eternas, juras de amor e fidelidade eternos. Porque isso é puro modismo. A indústria do casamento fatura milhões com casais e suas encenações, onde moças mais rodadas que fusca 79 realizando seus sonhos de véu e grinalda brancos com caras mais cafajestes que José Mayer em novela das 8h fazem suas juras de amor eterno.

Uma verdade de cada vez. Não há nada mais verdadeiro que o lema dos alcoólatras anônimos – “Um dia de cada vez” – porque somos humanos, passíveis de mudar uma verdade “imutável” numa esquina qualquer, num esbarrão sem querer, comprando ervilhas num supermercado...

 
"Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante,
do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo..."


quarta-feira, 17 de novembro de 2010

CONVERSAS COM O ESPELHO - PARTE 6

PARTE 5

Que dia! Eu ainda estou com as pernas trêmulas. Hoje foi o fatídico dia. Relembrando que há 10 anos, lá estava eu, felicíssima porque, afinal, não ficaria oficialmente para titia, encenando o teatro que mais gira a economia – o casamento –de véu e grinalda brancos.
Eu não sei quem é que teve essa ideia de bodas para cada ano de vida conjugal. Se pensar numa festa de casamento já é um tormento, pensar numa festa para se comemorar anos de casada é um tormento em dobro. Agora não é mais aquela insegurança de que ele não apareça. Agora é o trabalho para ajeitar tudo. Fazer muita coisa em casa para economizar e ainda dar conta das crianças, dos cachorros, da casa, do marido que tentando ajudar, atrapalha.
E foi por isso que acabei tendo que ir buscar os camafeus uma hora antes da festa, e foi aí que começou a grande emoção do dia.
Eu não acredito que ele ainda é capaz de me deixar com as pernas bambas e de me fazer tremer e ficar meio agitada, dizendo coisas sem sentido e gesticulando mais do que qualquer italiano esbravejando.
Que olhar de reprovação é esse? Não tive a menor culpa! Encontrá-lo foi coisa do acaso e talvez seja pra eu repensar meus últimos dez anos. Afinal, de certa forma, foi por causa dele que acabei ficando com Victor, quando Mariá me convenceu que ele era o homem certo pra mim, e não um cafajeste que tudo que conseguia era me dar uns prazeres fugazes e depois me deixar por semanas arrastando correntes.
Foi muito estranho. Aquele esbarrão, ele me chamando pelo meu apelido de 20 anos atrás, aquele mesmo sorriso cheio de dentes de sempre, as gracinhas de sempre. Não tem nada de inovador, e como eu, alguém que gosta tanto de ser surpreendida, pode ainda se encantar com essa personificação da mesmice?
Não! Não que tenha ficado encantada, não disse isso. Mas é que fazia tanto tempo que não o via, que fiquei paralisada. Vieram tantas lembranças. Tantas dúvidas. Aquele “e se” que atormenta você por alguns momentos intermináveis.
Perguntou se eu estava bem. O que estava fazendo da vida. Ah as perguntinhas básicas do socialmente aceito e a despedida cafajeste de sempre – um abraço apertado e um sussuro no ouvido “saudades de você”. Saudades de mim? Como assim? Não devia nem se lembrar da minha existência mais.
Fiquei pensando que ele em nenhum momento disse meu nome, não deve ter ousado chutar para não correr o risco de uma gafe, tenho certeza. Ah sim, ele me chamou pelo apelido. Mas ninguém me chama assim mais há uns 20 anos. Ele mesmo não me chamava mais assim. É, às vezes chamava.  
Fiquei desnorteada. Derrubei a caixa com os camafeus. Quase esqueci de pagá-los. Passei por um sinal fechado e um cara muito grosseiro me disse barbaridades. Quanta incompreensão nesse mundo, meu Deus!
Victor me salvou de parecer drogada com uma surpresa. Assim que cheguei, havia um telão em que ele colocou um vídeo relembrando nossos lindos dez anos de casada. Foi bom porque pude extravasar num choro toda aquela tensão. Ele ficou muito satisfeito. Tinha alcançado seu objetivo. Eu não sabia ao certo porque chorava, mas estava muito tranqüila de saber que Victor jamais desconfiaria que o vídeo era o menor dos motivos. Sim, eu sou uma, uma, uma qualquer!!!!
Ele colocou tudo lá. Algumas fotos do namoro, e isso transcende os dez anos. Noivado. Casamento. Lua de mel. O nascimento dos nossos filhos. Nossos cachorros. As coisas realmente importantes e, devo confessar, soube escolher muito bem a trilha sonora.
Victor ainda consegue me surpreender, mas por que então eu fiquei tão eufórica em encontrar esse cara que eu nem conheço mais e nem sei se um dia eu realmente conheci?
Não comentei nada com ninguém. Respirei fundo e resolvi curtir a festa. Paula, Raquel, Juliana e Pietra vieram. Fizemos nosso brinde dos tempos da faculdade e pudemos rir muito relembramos as tantas festas a que fomos juntas. Lembrar de quando pensávamos nas coisas que faríamos só para ter histórias para contar para os netos. Mas que, por enquanto, não ousamos nem mesmo contar para os nossos filhos.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO EM SAÚDE. E AGORA?

Não exatamente especialista porque apenas conselhos de classe podem conceder um título de especialista, o que não é o caso de Educação em Saúde, mas pós-graduada (latu senso) em Educação em saúde! É, mas usualmente usa-se o termo especialista, e, ok!

E, apesar dos pesares, é claro que depois de 18 meses de curso há de haver alguma mudança significativa. Foram 16 módulos em 34 aulas (mais ou menos) compartilhadas com diversos profissionais da área da saúde e humanas, e talvez o maior aprendizado tenha sido meu despertar para a realidade da população brasileira tão carente de Educação e Saúde, não que seja novidade, mas conhecer a realidade de famílias na Grande São Paulo vivendo em condições precárias de higiene, que desconhecem saneamento básico, não conhecem banheiro e ao tê-lo não sabem usar, sim, há pessoas muito próximas que não sabem como utilizar um vaso sanitário! Isso sim foi novidade, uma triste e surpreendente novidade sobre a realidade. Porque nós, paulistas temos a pretensão de pensar que essa é a realidade apenas do interior do norte, nordeste...

Parar para estudar sempre acende o alerta para mais problemas e com uma temática dessas – Educação em Saúde –, num país de desigualdades sociais como o Brasil, é quase uma busca por problemas que parecem, muitas vezes, insolucionáveis. Jovens iletrados; adultos analfabetos; formação superior mercadológica, acrítica; descaso político; violência – contra crianças, adolescentes, mulheres, idosos... Desesperador! Mas reconhecer profissionais empenhados em transformar essa realidade é confortante e reacende a crença no ser humano como instrumento de mudança social.

O fim de uma empreitada sempre traz reflexões, o famoso filminho que passa pela cabeça. A empolgação e o entusiasmo dos primeiros dias. As tantas vezes que me vi perdida na Capital. Novas amizades, cumplicidades conquistadas. O desencanto. A reavaliação sobre a crítica. O desejo de chegar até o fim. Chegar até o fim, olhar para trás e poder, mais uma vez, dizer que “Valeu a pena”!


Mas e agora? Agora fica o desejo de continuar. E o medo de falhar. A necessidade de encontrar um caminho e tentar ser o beija-flor que ajudará a apagar o incêndio. Entender que uma andorinha pode até não fazer verão, mas ao menos anuncia sua chegada.
 
PARABÉNS TURMA DE ESPECIALIAÇÃO CEDESS/UNIFESP 2009-2010!!!


terça-feira, 2 de novembro de 2010

CONVERSAS COM O ESPELHO - PARTE 5

PARTE 4

Não sei se foi o início da primavera, mas tenho me sentido mais animada e estou empolgada com a história das bodas. Acho. Acho sim tudo um grande teatro social, mas sempre gostei de teatro mesmo, não desse tipo, é verdade, mas às vezes é importante saber se divertir com o que se pode ter, então estou tentando me divertir.
É, nem tudo é divertido. Só de pensar em organizar tudo já fico cansada. Mas olho pra minha família e vejo que tenho muito que comemorar. Foram dez anos incríveis. Construímos muita coisa juntos. E nossos filhos, apesar de ter hora que eu tenha vontade de espremer um na mão, eles são a maior riqueza que eu poderia ter na vida. E eles estão numa empolgação só.
É engraçado vê-los querendo saber como Victor e eu nos conhecemos, e o ideal romântico deles ainda completamente arraigado às conveniências sociais. “E aí você ajoelhou e pediu a mamãe em casamento, papai? A Júlia perguntou. Se ela soubesse que ficamos noivos mais bêbados que gambás numa aposta de pôquer entre amigos.
Mas Victor com aquele olhar sarcástico dele, que criança ainda não percebe, “Sim, Júlia, comprei um anel caríssimo pra sua mãe, colhi flores do campo, peguei um cavalo branco e fui até a casa dela pedi-la em casamento.” Caímos na gargalhada. As crianças não entenderam, mas riram juntas. E o Pedrinho, tão ingênuo: “E o que você fez com o cavalo quando a mamãe disse sim?” “Ele fugiu!”. E nesse momento conquistamos aquela cumplicidade no olhar que eu nem lembrava que tínhamos.
Foi besteira minha dizer que não sabia se o amava. É que agora é tudo diferente. Depois de dez anos as coisas mudam e é difícil acompanhar a mudança no ritmo que a vida está.  Olhá-lo inventando histórias de conto de fadas sobre a gente para as crianças, brincando com os cachorros. Não podia ser melhor. É, podia. [risos] Ele poderia se lembrar que eu não gosto dos pães moreninhos, mas ok, ninguém é perfeito.
Você notou, né? Ele não incomoda mais meu tempo com você. Expliquei a ele que eu preciso desse tempo. Não contei do nosso “caso”, lógico. Não que ele fosse ter ciúmes de um espelho, mas gosto de pensar que tenho um segredo. O quê? O primo da Guida? Isso não é um segredo efetivo porque não aconteceu nada. Não tenho a menor culpa se ele lança olhares carnívoros sobre mim. Então agora eu preciso contar a ele sobre cada cara que me olha mais incisivamente?
Talvez essa onda de bom humor, com direito até a contos de fadas, seja fruto de uma grande bola fora dele. Ele teve a pachorra de me perguntar se eu queria colocar silicone de presente de bodas!!!!!!! Como assim?!?!?
Olhei fixamente para ele e disse “QUÊ?!?!?!?!?!?!?”
Ele deve ter achado que eu estava muito feliz com o presente e me disse sorrindo: “Se você quiser, eu pago. Fechei um negócio muito bom essa semana na empresa...” Nem o deixei terminar “Ah então você não está satisfeito? Quer uma dessas mulheres turbinadas com 500 ml de silicone, é isso? Porque se for isso, pode ir procurar uma dessas mulheres frutas que se você espremer vaza silicone por todos os poros...” Não sei por que tive essa reação, mas ele nunca mais tocou no assunto.
E olhando bem, talvez eu não precise mesmo. Acho um horror não saber envelhecer. Sempre disse que queria ser uma quarentona jovem, mas consciente de que era uma quarentona.
Lógico que fiquei encanada. Será que ele está insatisfeito? Por que qual outro motivo de um marido oferecer um par de silicones para a esposa? Pensei nisso por uns 3 dias sem parar. Comentei na terapia. Contei para minhas amigas. E ainda não cheguei a uma conclusão convincente do que isso possa significar.

domingo, 31 de outubro de 2010

OUTUBRO

Incrível como a vida é mesmo uma montanha russa...

E depois de passar um tempão na fila pra entrar nessa, o melhor é aproveitar cada momento. Não, a descida nunca é fácil. Eu particularmente tenho um medo entorpecedor.
Depois da descida vem aquele desespero de se estar lá embaixo, vendo tudo tão grande e você ali, tão pequeno, impotente.
É piegas mesmo, mas sempre depois da descida, na vida também, há uma subida... Sempre é assim. E no fim, as lembranças que ficam mesmo são as boas, as de gente bacana que se encontra e se reencontra no caminho!
O mês das Bruxas foi assim, comecei lá meio de baixo, mas começo a sentir a brisa da subida... E que ela seja lenta, por favor!!!
Ter viajado me fez muito bem!!! Foi o tempo que precisei para perceber que eu estou exatamente onde eu queria estar - plaginado a Pitty. Sou pedagoga, licenciada por uma das melhores Faculdades de Educação desse país, mestranda nessa mesma faculdade, com uma orientadora que eu admiro como pessoa e profissional e tenho certeza que enriquecerá muito meu caminho, e não foi fácil chegar até aqui. Aí, ouso plagiar Nando Reis e dizer, "é bom olhar pra trás e admirar a vida que soubemos fazer..."
Estava na ANPEd como mestranda e também como expositora no estande da Editora Mercado de Letras e foi incrível!!! Tive contato com gente bacana, noite de lançamento de livros, um inclusive da minha orientadora, amizade com os vizinhos de estande, apresentação de trabalhos, passeio no Parque das águas acompanhada de mim mesma e isso me fez um bem danado! Pude perceber que gosto da minha companhia. Cultivo pensamentos solidários, sou politizada e crítica, mas não perdi a habilidade de rir de mim mesma e de fazer piadas...
E depois de um dia cheio, dor nos pés, e uma oscilação de temperatura que me fez passar frio e calor, fui convencida a esticar a noite no baile da ANPED (afinal, sou mesmo muito difícil! rs). FENOMENAL!!! Todos aqueles intelectuais soltando a franga e um vuco vuco pra pegar cerveja. ADOOORO! E depois disso, poder ir embora sozinha pro hotel segurando os sapatos sem medo algum, no máximo de machucar o pé. Fantástico! A alegria só acaba mesmo quando toca o despertador depois de uma noite curta de sono...

Mas aí depois de um bom banho, um café da manhã reforçado com líquidos (rs) e os ares frescos de Caxambú pela manhã já animam e vamos vender livros que já é o último dia!!! E Graças a Deus a quarta foi mais agitada que a terça, comercialmente falando! Muito bom! Fim da tarde e é hora de cair na estrada...
Uma semana depois, COBEM. Foi meio decepcionante, ou talvez eu já esteja cansando desse discurso todo, e sem saber onde é exatamente que vou me encaixar nesse cenário. Mas é sempre bom refletir a respeito, poder dialogar cientificamente falando... Apresentei meu 4º trabalho científico em Congresso Nacional e apesar de umas gaguejadas, foi ok!
Deu até pra pegar um bronze. Não. Goiânia não tem praia, longe disso, bem longe, diga-se de passagem. Mas tem um sol de rachar mamona!!! A noite é muito agradável, ótimo para quem se perde sem saber exatamente a noção de periculosidade da cidade. Rs.
No fim, sempre acho que vale a pena! É mais um Estado pintadinho no mapa do Brasil e mais uma viagem de avião, que eu adoooooro! (rs)

O negócio é curtir a subida... E torcer pra demorar muito para chegar até o topo...

sábado, 16 de outubro de 2010

TROPA DE ELITE 2

"O inimigo agora é outro."





"O SISTEMA É FODA. E AINDA VAI MORRER MUITO INOCENTE."

 Ficção?
Quem dera fosse! Quem dera fosse!

FODA!


sábado, 9 de outubro de 2010

EDITAL 366

Não sei se denúncia ou desabafo, mas a incapacidade de ficar calada diante de tudo que aconteceu... E senta que lá vem história...


Em Novembro de 2009 foi aberto o processo seletivo via FUNCAMP – Fundação privada para contratação de funcionários a um preço mais barato para a Unicamp – para a vaga de orientador educacional para a Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp.


Fiz a inscrição, enfrentei uma chuva torrencial para fazer a prova, na qual acredito ter tido bom desempenho, mas no entanto, nunca acesso a nota; passei para a entrevista, de caráter bastante subjetivo, e da qual também nunca vi nota. No dia 07 de janeiro, como já esperado, a primeira colocada é uma pessoa já funcionária FUNCAMP, inclusive do lugar para onde a vaga era destinada. Suspeito.


Fui a 2ª colocada. Mas a vida segue adiante e eu estava no mestrado que eu tanto havia desejado.


Setembro de 2010, a primeira colocada pede demissão da vaga. Sou a segunda colocada e então agora seria chamada, certo? Errado!


Com a saída da primeira colocada identificou-se não haver mais a necessidade de uma orientadora educacional e então a vaga ficaria em aberto, ou extinta, sei lá. Não seria chamada.


Pode ser apenas uma tendência minha de pensar em forma conspiratória, mas é no mínimo suspeito que um processo seja aberto e menos de 1 ano depois a vaga não seja mais necessária quando da saída da primeira colocada, uma já antiga funcionária da FCM pela FUNCAMP.


Importante destacar nesse cenário, que na época desse processo, foram feitos vários outros para legitimar a contratação de funcionários por meio de processos seletivos.


Para não ser tendenciosa demais nessa história, quero esclarecer também atenuantes para a minha não contratação. A gestão do local da vaga mudara em meio a tudo isso. É a nova gestão que afirma não haver necessidade de uma orientadora neste momento. Informação desencontrada de outros funcionários que dizem haver necessidade de uma outra pessoa lá.


Diante disso tudo, não há o que eu possa fazer. Fingir que acredito que as coisas são feitas de maneira honesta é a melhor saída. Diplomacia, uma habilidade que nunca soube usar corretamente. E como é revoltante ficar com a ideia de ter sido usada apenas para legitimar mais um processo seletivo que, como outros, precisava apenas de quórum para se efetivar.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

...É ASSIM QUE GOSTO DE LEMBRAR...

O que é real? O que é alucinação? Nas coisas que vejo, que penso, imagino. Em tudo.


E o que lembro? Quanto tem de lembranças e quanto é pura imaginação, fantasia?


“Não foi assim que aconteceu, mas é assim que gosto de lembrar. Quando sonho e realidade se misturam é porque é exatmente assim que deve ser…” (Anos incríveis)

É exatamente assim que deveria ser...

Porque eu sou assim, dona de uma imaginação turbulenta que não para nem enquanto durmo.

Porque quero saber, quero entender, não consigo ficar nessa desorientação do talvez, do quem sabe, do deixa acontecer. E se não acontecer?


Tenho que ter a certeza, ainda que falsa, que tenho algum controle da situação. Preciso de coerência, mesmo quando sou incoerente, principalmente quando assim sou...

sábado, 2 de outubro de 2010

DOCE NOVEMBRO

Sabadão...

Acordei antes das 8h com uma chuva torrencial que caía...

Pensei em trabalhar, academicamente falando, mas o dia instigava à preguiça com cobertas e travesseiro. 
Fui procurar algo para ver na TV. Estava começando “Doce novembro” e então me entreguei ao sofá, chá quente e cobertinha... Logo eu que estava decidida a não me render mais às comédias românticas e romances.

Mas quem é que não gostaria de viver um doce novembro? Aprender com Sarah que não é possível controlar tudo. Que mais cedo ou mais tarde a utopia do controle sobre a vida cede lugar à realidade, mais emocionante e mais assustadora.







“Não era pra você se envolver”. Frase mais absurda! Quando foi que as pessoas se esqueceram da raposa do pequeno príncipe – “você se torna eternamente responsável por aquilo que cativa.”?

Como é que uma pessoa pode resolver trocar sorrisos, carícias, beijos e abraços, pode tornar-se uma só pessoa com você e te pedir para não se envolver?

Nada melhor do que cativar, ser cativado. Tornar-se cúmplice. Poder perder o controle, cometer loucuras, não importa o tempo do seu doce novembro.



“A carne é fraca, mas você tem que ser forte, é o que recomendam todos. Tente, ao menos de vez em quando, ser sexualmente vegetariano e não ceder às tentações. Se conseguir, bravo: terá as rédeas de seu destino na mão. Mas se não der certo, console-se. Criaturas que derretem-se, entregam-se, consomem-se e não sabem negar-se costumam trazer um sorriso enigmático nos lábios. Alguma recompensa há de ter.”
Martha Medeiros



quinta-feira, 30 de setembro de 2010

SEM TÍTULO

Organizar as ideias não é tarefa fácil. Não para mim, pedagoga idealista, eterna insatisfeita e com ideias que transcendem minha capacidade de organização, que não é lá minha melhor habilidade.


Tenho 26 anos, já estou mais perto dos 30 que dos 20 e nem de longe vivo o que idealizava na ingenuidade da infância.


Pensava em casar com 24, quando, daquele ponto de vista, já seria muito adulta. Não fazia ideia no que trabalharia, mas “sabia” já estar trabalhando. Filhos? Já estaria me preparando para o segundo e hoje não sei nem se quero embarcar no primeiro...


Tenho quase 30 e a fragilidade de alguém com quase 3. Vejo minha sobrinha, com 2 anos recém completos, e a percebo mais destemida que eu. Fico olhando-a no auge de sua inocência e pensando em tudo que ela terá que enfrentar... Tomara que seus caminhos sejam mais fáceis, é o que sempre desejo...


Não, não foi tão difícil, mas nem sempre fácil. Muitas pedras no caminho e com o tempo não é mais possível chutá-las. Contorná-las é sempre um caminho árduo.


Ambição? Tenho. Não é financeira. Quer dizer, financeiramente quero apenas o suficiente para ter uma vida legal – e para mim isso não custa muito caro – e poder viajar no réveillon... Mas como uma eterna insatisfeita, quero sempre mais. Quero novas conquistas, quero sentir orgulho de mim mesma, trilhar um caminho e “ser alguém”... seja lá o que isso signifique...


Se eu pudesse me definir em uma só palavra, essa seria "indefinição". E apesar de tudo que isso me causa, acho bom. Porque nada é definitivo. Os empregos se vão, grandes amores acabam, a juventude perde o vigor, a velhice retoma a infância... Ciclos!


Vivo o meu intensamente tentando seguir o lema dos AA - "Um dia de cada vez". CARPE DIEM!


"E se eu pudesser dar alguma dica sobre o futuro, seria essa... Todo dia enfrente pelo menos uma coisa que te meta medo de verdade e entenda que amigos vão e vem, mas nunca abra mão de uns poucos e bons...”


domingo, 26 de setembro de 2010

RESILIÊNCIA

“Habilidade que uma pessoa desenvolve para resistir,
lidar e reagir de modo positivo em situações adversas.

ODISSEIA DO "BANDEJÃO"!

Cardápio on line: Kibe! Muito bom!!!
Como tudo na vida há dois lados, cardápio bom significa uma fila interminável. Sim, interminável porque não existe a brecha dos horários mais livres. Dá até preguiça de comer, mas é kibe, né? Então, coragem, vamos lá!
Primeira fila, carregar o cartão. 5 minutinhos. GOOOOOD!


Segunda fila, ainda fora do “bandejão”, uma fila pra chegar até a catraca, onde vc passa o C.U. pra comer. + uns 10 minutinhos – isso porque estava num horário + sussa.


Aí tem a fila da passarela, na verdade nesse momento formam-se duas filas, você tem que optar! Vou pela direita porque dá para ver todo o “bandejão”. Aí vão mais uns 3 ou 5 minutinhos talvez. Então você desce por uma rampa, e se escolheu a fila da direita, de onde já dá pra ver se tem alguém interessante “bandejando” pode optar em ir pela esquerda ou direita para ser servido. Pega uma bandeja, dá uma conferida para ver se está tudo ok, tipo, se não tem nenhum objeto não identificado e segue com a sua bandejão no trilho – ordens “bandejísticas” – e vai sendo servido com feijão, arroz, DOIS KIBES, creme de milho, laranja e pão, caso queira.


Enfrenta mais uma filinha pra pegar os talheres e nessa hora é bom também conferir se os garfos não estão muito tortos. A pior parte já passou. Agora você pode ficar a vontade e se servir com + arroz, feijão, tem também arroz integral (minha opção!), proteína de soja triturada e salada. Tudo “a La vonté”.


Escolhe um lugar, que segundo algumas pessoas estão divididos por áreas do conhecimento, e nessa descobri que eu acabo ficando sempre na parte das engenharias, mas acredito que seja uma área próxima das humanas. E aí você pode se servir de suco ou chá gelado. (Leve sua caneca!!! Tem copo plástico, mas vamos ajudar o meio ambiente!!!)


BOM APETITE!




















O “bandejão” é o lugar mais democrático da universidade. Comida a R$2, e gente de todos os cursos, de todas as partes do Brasil, da América do Sul e quiçá do mundo, então é hora de ser simpática e fazer amizades!


Depois de saborear as delícias do bandex e fazer um social, hora de ir embora. Só sair, certo? Errado! O esquema fordista com apenas uma esteira que recolhe as bandejas está ficando sobrecarregado e então, às vezes, acontece um acúmulo de bandejas e se forma mais uma filinha... Nada que demore mais que 5 minutinhos também.


A saída é muito divertida. Sempre tem uma galerinha divulgando festas e vale tudo. Fantasia, bateria, carro de som, flyers, gritaria. Um vuco vuco!!! Adoro!


Depois disso tudo, geralmente é hora de ir pra aula, mas se for quarta ou quinta feira, rola ainda um docinho e um social na feirinha do Ciclo Básico...

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