E Frida então, finalmente, entendeu que não era amor. Sentiu-se perdida. Fraca e odiável. Mas resolveu que então sairia à busa de um amor de verdade. Apesar da incerteza sobre sua existência. Aceitou convites. Dançou. Cantou. Bebeu. Riu. Fez novas amizades. Divirtiu-se. Mas aquele vazio, aquele que fazia com que sentisse sempre em busca de algo mais, continuava lá, agora ainda mais forte.
Dedicara-se mais à família. Já tinha um emprego. E diante de sua insegurança, apenas desejava ter acertado nas suas decisões. Sentia medo. Um pouco de vergonha. Desejava uma vida diferente nessa idade, ou então, apenas ter 19 anos ainda para fazer tudo diferente, cometer novos erros com menos culpa.
Agora sentia-se como uma peça errada no quebra cabeça. Não se encaixava em ponta alguma, nem direita, nem esquerda. No centro sentia-se ainda mais perdida. Discordava de tanta coisa. Discutia com os programas jornalísticos, superficiais e sensacionalistas. Indignava-se com a futilidade da população tão interessada nos reality shows que invadiram as programações.
Desejava pensar menos. Divagar e questionar menos. Parar de buscar respostas para o que, talvez, fosse mesmo incompreensível e apenas aceitar. Mas também não sabia como fazer isso. Era incapaz.
E em meio a tantas divagações sobre política, sociedade e educação percebia-se igual a toda menina que ainda esperava por um príncipe encantado e temia. Talvez agora desejasse uma vida mais piegas e talvez seu maior medo, inconfessável, fosse de que o seu conto de fadas nunca chegasse. Que nunca fosse capaz de dizer "Eu te amo" para alguém tendo a certeza de que ouviria como resposta a mesma coisa sincera e fielmente.
Mas Frida seguia seu caminho. Em busca. Mesmo sem saber ao certo o que buscava. Fraquejava às vezes e apenas desejava não viver mais nesse mundo. Mas erguia-se. Curava suas feridas como podia e sorria para as armações que o mundo pregava. E Frida continua tentando... Sempre tentará.
Agora sentia-se como uma peça errada no quebra cabeça. Não se encaixava em ponta alguma, nem direita, nem esquerda. No centro sentia-se ainda mais perdida. Discordava de tanta coisa. Discutia com os programas jornalísticos, superficiais e sensacionalistas. Indignava-se com a futilidade da população tão interessada nos reality shows que invadiram as programações.
Desejava pensar menos. Divagar e questionar menos. Parar de buscar respostas para o que, talvez, fosse mesmo incompreensível e apenas aceitar. Mas também não sabia como fazer isso. Era incapaz.
E em meio a tantas divagações sobre política, sociedade e educação percebia-se igual a toda menina que ainda esperava por um príncipe encantado e temia. Talvez agora desejasse uma vida mais piegas e talvez seu maior medo, inconfessável, fosse de que o seu conto de fadas nunca chegasse. Que nunca fosse capaz de dizer "Eu te amo" para alguém tendo a certeza de que ouviria como resposta a mesma coisa sincera e fielmente.
Mas Frida seguia seu caminho. Em busca. Mesmo sem saber ao certo o que buscava. Fraquejava às vezes e apenas desejava não viver mais nesse mundo. Mas erguia-se. Curava suas feridas como podia e sorria para as armações que o mundo pregava. E Frida continua tentando... Sempre tentará.