Para que serve a utopia?

"A Utopia está no horizonte. Eu sei muito bem que nunca a alcançarei. Se eu caminho dez passos, ela se distanciará dez passos. Quanto mais a procure, menos a encontrarei. Qual sua utilidade, então? A utopia serve para isso, para caminhar!"
Fernando Birri (diretor de cinema)
http://www.youtube.com/watch?v=Z3A9NybYZj8

sábado, 2 de outubro de 2010

DOCE NOVEMBRO

Sabadão...

Acordei antes das 8h com uma chuva torrencial que caía...

Pensei em trabalhar, academicamente falando, mas o dia instigava à preguiça com cobertas e travesseiro. 
Fui procurar algo para ver na TV. Estava começando “Doce novembro” e então me entreguei ao sofá, chá quente e cobertinha... Logo eu que estava decidida a não me render mais às comédias românticas e romances.

Mas quem é que não gostaria de viver um doce novembro? Aprender com Sarah que não é possível controlar tudo. Que mais cedo ou mais tarde a utopia do controle sobre a vida cede lugar à realidade, mais emocionante e mais assustadora.







“Não era pra você se envolver”. Frase mais absurda! Quando foi que as pessoas se esqueceram da raposa do pequeno príncipe – “você se torna eternamente responsável por aquilo que cativa.”?

Como é que uma pessoa pode resolver trocar sorrisos, carícias, beijos e abraços, pode tornar-se uma só pessoa com você e te pedir para não se envolver?

Nada melhor do que cativar, ser cativado. Tornar-se cúmplice. Poder perder o controle, cometer loucuras, não importa o tempo do seu doce novembro.



“A carne é fraca, mas você tem que ser forte, é o que recomendam todos. Tente, ao menos de vez em quando, ser sexualmente vegetariano e não ceder às tentações. Se conseguir, bravo: terá as rédeas de seu destino na mão. Mas se não der certo, console-se. Criaturas que derretem-se, entregam-se, consomem-se e não sabem negar-se costumam trazer um sorriso enigmático nos lábios. Alguma recompensa há de ter.”
Martha Medeiros



2 comentários:

  1. Mirian!
    Não pude deixar de escrever... sabe que ando pensando, talvez essa raposa seja certinha demais sabe... talvez chegar sempre na mesma hora se torne razão de desentendimento também... Talvez saber que quem vem, veio, seja que hora for, porque sentiu desejo de vir, baste... Quanto menos se controla, talvez mais livre fique, mais natural e sincero... não sei, ando chata ultimamente!!! Mas adorei a idéia de pensar nisso tudo! E o filme, sem comentários, perfeito para um sábado chuvoso como hoje!
    Beijo grande!

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  2. Pois é, Mi... Concordo. Tanto que mudei o post. Raposa chatinha mesmo... Apesar de ser um saco essa coisa de não ter horário, no fim é o que tempera algumas aventuras da vida... Acho que a "Marthinha" cabe mais que a raposa nessa história... Da raposa mantive apenas o "você é eternamente responsável por aquilo que cativa", basta.
    Beijos!!!

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