(contém spoilers!)
Ba-le-la.
Ao passar dos filmes (comecei com o 1°, de 2013 e segui com o de 2016 e 2018) vai ficando mais evidente, até se tornar verbalizado que tudo é um plano político de Estado para matar a população pobre e periférica e, de tal modo, reduzir os gastos sociais.
Desde o primeiro filme, de 2013, - o mais fraquinho - , já é possível perceber interesses políticos e econômicos ao se notar o discurso sobre quem "pode" e quem não pode morrer e quem pode bancar um sistema de segurança para a noite do expurgo. Mas é no filme de 2018, o qual mostra a primeira noite de expurgo, que é revelado o plano político de extermínio por trás da ideia do "expurgo".
Sim, o filme é banhado de sangue e violência, mas o que impressiona mesmo, aos mais atentos, pelo menos, é a possibilidade de analogia com a realidade de políticas defendidas por trump e bolsonaro. Ambos defendem o armamento da população (rica), e ambos defendem um estado que mata pretos e pobres nas periferias, tal qual ocorre no filme. A diferença - por enquanto - é que o expurgo, da forma como é retratado no filme, não é permitido legalmente. Apesar disso, no entanto, na realidade, o expurgo não tem dia nem hora pra começar ou acabar.
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